segunda-feira, 25 de junho de 2012

Saiba mais sobre a Osteoporose no seu dia-a-dia!


A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica, caracterizada em baixa massa óssea e deterioração da arquitetura do tecido ósseo, resultando em maior fragilidade do osso e maiores riscos de fratura.


A Osteoporose secundária, a não oriunda de carência de cálcio na alimentação, está relacionada ao uso de  Cortisona, hipertireoidismo, artrite reumatóide,  Espondilite anquilosante  e  Doença de Paget do osso .

Alguns estudos estimam que com o crescimento da população idosa os acidentes com fraturas vertebrais e quadris associada à osteoporose irão subir até no ano de 2050 cerca de 50%,  tanto entre as mulheres quanto  nos homens. 

Qual a diferença entre osteopenia e osteoporose?

Osteoporose – é a diminuição da massa óssea normal, tornando os ossos mais frágeis, aumentando assim o risco de fraturas após pequenas quedas.

Osteopenia - estágio que antecede a osteoporose.




Quais os sintomas?

Você estando dentro do grupo de risco já citado ou não, a osteoporose é uma doença que ocorre de forma silenciosa, que durante muito tempo pode não apresentar sintomas. Em alguns casos, a fratura pode até acontecer sem que seja percebida, como nos casos de fratura vertebral.

Outros fatores que podem ser observados é a perda de altura superior a 2,5cm; o aparecimento de corcunda ou ombros caídos para frente; e dor nas costas, súbita, intensa e inexplicável.

É importante que se faça exames preventivos, principalmente depois dos 65 anos, idade em que a absorção de cálcio no intestino diminui.

O diagnóstico de osteopenia e osteoporose se dão através de um exame de densiometria de dupla energia de Raios X (DEXA), que permite medir a densidade mineral óssea ou Bone Mineral Density (BMD), que pode ser requerido pelo seu médico.

O exame de densitometria  é relativamente simples.

Geralmente não se alcança o pico de massa óssea antes dos 30 anos, principalmente se estiver associado a um estilo de vida, genética e outros fatores que favoreça a desmineralização óssea, como por exemplo: 

01)--Baixa exposição ao sol;
02)--Consumo de bebida alcoólica durante a juventude;
03)--Consumo inadequado de cálcio;
04)--Ausência de atividade física; 
05)--Histórico familiar de osteoporose;
06)--Ausência de atividade física durante a juventude;
07)--Tabagismo;
08)--Consumo de bebida alcoólica;
09)- Parente de primeiro grau com osteoporose;
10)- Baixo peso; Mulheres com índice de massa corporal <20 Kg/m2 ou peso <57,8 Kg;
11)--Menopausa antes dos 45 anos ou hipogonadismo crônico;
12)--Ooforectomia bilateral (remoção dos ovários);
13)--Amenorreia  prolongada na pré-menopausa; 
14)--Uso de glicocorticóides (predinisona >7,5mg/ dia > 3 m) ou hipercortisolismo endógeno;
15)--Hiperparatireodismo primário;
16)--Uso prolongado de anticonvulsivantes (> 10 anos);
17)--Síndrome de má absorção crônica ou desnutrição;
18)--Quimioterapia, se sobrevida esperada for longa (> 5 anos); 
19)--Presença de Cifose após a menopausa.

A menopausa pode ser caracteriza pelo cessar da ovulação sendo confirmada quando a menstruação se interrompe por ao menos um ano. Acredita-se que, entre 40 anos e a menopausa, as mulheres perdem aproximadamente 0,3% a 0,5% de sua massa de osso cortical por ano e após a menopausa, este ritmo se acelera para 2% a 3% ao ano.

Estes valores são revertidos de forma satisfatória quando a mulher consegue passar por um período fazendo uso de reposição hormonal associada a uma atividade física regular, a recuperação se dá com mais eficiência comparado as mulheres que apenas ingerem a quantidade adequada de cálcio diária recomendada pela RDA (Recommended Dietary Allowances) para a idade. Estudos determinaram que mulheres fazendo uso de suplemento de cálcio o consumo alimentar diário deve fechar em 1000mg de cálcio dietético, e na ausência desta terapia em 1500 a 1800mg. 

Alguns fatores antinutricionais ligados a (má) absorção de cálcio mais comum são:

Os fosfatos - o quando consumidos em excesso aumentam a excreção de cálcio através da urina, suas principais fontes são as carnes vermelhas, porco, frango e o repolho.
Nota: As bebidas carbonatadas (todas que possuem gás) contém grande quantidade de ácido fosfórico (um fosfato) e cafeína (principalmente as tipo cola) que são considerados fatores de risco à saúde óssea;

Cafeína - com a cafeína, existem muitos dados contraditórios, mas se conseguiu comprovar que um copo de 240mL de café reduz a absorção de cálcio em 2 a 3mg, o que não indica grande comprometimento dentro desta medida apontada de café; 

Dietas hiperproteicas - podem aumentar a perda de cálcio urinário e, portanto, seriam perigosas por causa do potencial de acelerar a progressão de osteoporose; 

Concluímos então, que o exagero destes nutrientes citados acima está ligado a má absorção do cálcio dietético.



Lógico que também existem as opções sem lactose, mas fica para um próximo post.

A ingestão das boas fontes cálcio  (leite materno, folhas verdes escuras etc.) a partir do nascimento, principalmente na infância e juventude, aliada ao exercício físico regular, juntamente com outros hábitos saudáveis, é um fator de prevenção a um posterior quadro de desmineralização óssea.






A Saúde é sua Aprenda a Cuida Dela! E mães, vocês podem previnir maus hábitos alimentares desde à infância!


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